O Beijo
Senti o alucinar da música nas veias, no sangue que corria acelerado pelo meu corpo. Pensei, perguntei-me, se te sentias assim quando me tocavas, quando me olhavas daquela forma ternurenta. Imaginei que pensamentos terias quando me olhavas, tentando decifrar a minha emoção.
Nunca precisei de te tocar para me sentir assim, a flutuar, como se fosse uma alma a fugir de um corpo. Nunca precisei de te tocar para sentir todos os poros da minha pele arrepiarem-se. Nem o dia mais chuvoso me fazia sentir mais frio que o teu olhar curioso, que trespassava a minha carne apaixonada com uma velocidade extenuante; uma velocidade de quem tem pressa de entender de onde vem o amor.
Então, tentavas entender tudo isso pelo meu olhar, e eu pelo teu, mais enigmático do que qualquer outro. Acariciaste o meu cabelo, como quem desiste de tentar entender algo abstracto.
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